O nosso santo de hoje é um gigante da fé. Escreveu a Regula Monasteriorum (Regra dos Mosteiros) e fundou a Ordem Beneditina. Dele, temos de herança espiritual a Medalha que leva seu nome, uma oração poderosa de exorcismo contra o mal e preciosos ensinamentos que nos acompanham mesmo depois de séculos da sua partida rumo a pátria celeste.
Bento nasceu no ano de 480, em Nórcia, na Umbria. A maioria dos acontecimentos de sua vida foram registrados por São Gregório Magno. Conta-nos o santo Papa que ele era filho de um nobre romano e irmão gêmeo de Santa Escolástica. Estudou o primário da região da Norsia e depois foi enviado a Roma, a fim de estudar retórica de filosofia. Mas decepcionou-se com a degradação moral que se vivia na cidade, tendo retirado da vida pública para viver em Enfide (atual região de Affile). É o fundador da ordem que leva seu nome, tendo escrito a Regula Monasteriorum (Regra dos Mosteiros). Em 1964, o Beato Paulo VI o designou como patrono de toda a Europa, além de já sê-lo da Alemanha, em particular.
A Abadia do Monte Cassino, fundada por ele e foi quase que completamente destruída na segunda guerra, mas já foi completamente restaurada.
Suas relíquias estão depositadas na Abadia de Saint-Benoit-sur-Loire (Fleury), no centro da França.
Os motivos que levaram à canonização de São Bento foram dois: o episódio do cálice, onde um dos monges envenenara seu vinho e o envenenamento do pão por parte de Padre Florêncio. Bento era constantemente atacado pelo Diabo, usando sempre o sinal da cruz e o Vade Retro Satana, oração contida na medalha que leva seu nome e aprovado pelo Papa Bento XIV em 1742.
São Bento é conhecido como o santo varão e é constantemente invocado pelos Exorcistas nas lutas que enfrentam contra o mal.