O que é um aborto? Satanista responde.

Antes de mais nada, queremos dizer que a situação é muito complexa e não existem caminhos fáceis e nem formas de remover os traumas causados de maneira instantânea. Desde os seis anos a criança era abusada sexualmente pelo próprio tio. Matar o bebê — era uma menina — por conta do sofrimento da mãe é terrível, ainda mais por tratar-se de uma criança que já estava com 23 semanas (cerca de seis meses). Levar a gestação até o fim, também seria muito difícil, mas acreditamos que em um ambiente católico, com acolhimento, compreensão, acompanhamento médico adequado, essa gravidez poderia ser levada até o fim, salvando a vida da pobre criança abortada. E para aqueles que já começaram a nos criticar por citar um ambiente católico, gostaríamos de dizer que já existiam instituições católicas dispostas a acolher a menina e a criança para tal. Inclusive, existiam casais dispostos a adotar a criança abortada quando ela nascesse. Também não queremos impor o “peso da lei” sobre a criança e sua família. Seria muito fácil dizer: “a criança, o estuprador, a avó e o médico que realizou o aborto estão todos excomungados da Igreja!”.

A questão biológica deveria ser levada em consideração — realmente havia o risco de vida da criança gestante —, mas a discussão tem que ser honesta. Novamente citamos o acompanhamento médico adequado e os cuidados que já estavam sendo oferecidos para a criança, a fim de evitar o assassinato do nascituro.

A posição do Portal é ser veementemente contra o aborto, somos a favor da vida!

Mas não é só isso: na área de cura e libertação, muitas vezes vemos casos que padecem de graves distúrbios espirituais e tem como causa ou pano de fundo o aborto.

Frisamos aquilo que o Padre Pedro Paulo Alexandre, Exorcista Oficial da Arquidiocese de Florianópolis, Santa Catarina — e um dos colaboradores do Portal — compartilhou em suas redes: “Agora precisamos acompanhar essa criança fragilizada, ferida e machucada.”

E é a partir dessa fala que desejamos iniciar a nossa análise, dentro daquilo que nos compete, que são os efeitos espirituais gerados através de um aborto.

Retomando o testemunho de Zachary King, uma frase dita por ele salta aos nossos olhos: “o aborto é um sacramento satânico!”. Conta-nos King que uma das experiências mais marcantes da sua vida foram com os rituais de aborto que participou. Em entrevista ao Instituto Lepanto, ele nos explica: “O primeiro ritual de aborto que fiz foi três meses antes de completar 15 anos. Aconteceu numa casa de fazenda que era mais ‘estéril’ que muitas clínicas de aborto que eu já fui. Havia um médico e uma enfermeira de aborto. Havia uma mulher desesperada, prestes a ter um bebê, que foi cercada pelos 13 maiores membros do nosso clã — todos eram sumos sacerdotes e sacerdotisas.”

Narração dramática da realização do aborto

“Havia várias mulheres ajoelhadas no chão, se balançando para frente e para trás e cantando repetidamente: ‘Nosso corpo é nosso’. Ao lado estavam vários homens do nosso clã, cantando e ‘rezando’. O ritual começou às 23:45 e o feitiço começou à meia-noite, que é a hora das bruxas. A morte real da criança aconteceu às 3:00 da manhã, que é conhecida por ser a hora do diabo”.

Um detalhe assustador é que os líderes do clã satanista ao qual King fazia parte indicaram que ele deveria inserir o bisturi na mulher, pois era importante que tivesse sangue nas mãos durante o ritual satânico. O relato do papel do médico no ritual é terrível: o profissional arrancou a criança para fora de sua mãe e a lançou no chão, em direção às mulheres que se balançavam e cantavam.

“As mulheres pareciam que estavam possuídas e, quando o médico jogou o bebê para elas, elas canibalizaram o bebê”, lembrou King.

O aborto é sinal de comprometimento com Satanás e para subir à alta hierarquia do satanismo, King teve de realizar mais cinco abortos. Após ser elevado a um alto grau hierárquico na seita, realizou mais cento e quarenta e um. Um detalhe que não pode passar despercebido é que King registra ter realizado cerca de vinte rituais satânicos com aborto em renomadas clínicas nos Estados Unidos.

Dito isto, queremos relembrar o forte testemunho de Teresa, compartilhado no Portal, onde ela relata seu caso de possessão e seus 18 meses de Exorcismos para alcançar a libertação. Teresa relata ter realizado aborto ao longo de sua vida e não ter se confessado. Também relembramos que o saudoso Padre Rufus Pereira, um dia antes de morrer, rezou durante quatro horas em uma mulher possuída que ao longo de sua vida tinha realizado quatro abortos.

Relatamos essas coisas não para criar um ambiente de medo e apreensão, mas para corroborar aquilo que nos disse o Padre Pedro Paulo Alexandre: “Agora precisamos acompanhar essa criança fragilizada, ferida e machucada.”

O aborto abre as portas para a entrada do mal em nossas vidas.

Que saibamos amar, compreender, ser ombros para que essa criança recline sua cabeça e vá superando, com a ajuda de Jesus e Maria, esse momento tão difícil e os traumas tão dolorosos e duradouros que surgiram com tudo que ela enfrentou. Rezemos, também, pela alma da pequena que não teve voz numa discussão tão inflamada e acabou sendo assassinada. Ela não tinha nome, mas Jesus a inscreveu no livro dos santos!