Dizer que o inferno existe não é anunciar terror — é lembrar de uma verdade revelada por amor. Jesus falou repetidas vezes sobre a perdição eterna, não para condenar, mas para alertar e salvar. O inferno é real, não porque Deus deseja punir, mas porque alguns escolhem viver longe d’Ele, inclusive para sempre.
🕯️ 1. Doutrina confirmada pela Escritura e pela Tradição
Ao longo da Bíblia, o inferno é apresentado como consequência da rejeição consciente de Deus:
“Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25,41)
A Igreja, com base nos ensinamentos de Cristo, ensina que o inferno não foi criado para os homens, mas pode ser escolhido por aqueles que recusam, até o fim, a misericórdia divina.
🕊️ 2. Liberdade: porta para o céu ou abismo
Deus nos criou livres. E essa liberdade é tamanha que Ele respeita até a decisão de quem não quer estar com Ele. O inferno é a confirmação trágica da liberdade humana vivida sem verdade. Lá, não há amor, nem luz, nem esperança — apenas a consequência da exclusão voluntária da comunhão com Deus.
🙏 3. Misericórdia que sempre precede o juízo
A pregação sobre o inferno não deve causar pânico, mas conversão. Deus oferece perdão antes que o juízo ocorra, e sua misericórdia se estende até o último instante da vida humana. Nunca é tarde para voltar — mas haverá um último momento, e ignorá-lo é negligenciar a própria alma.
🔥 4. O inferno é eterno — assim como o céu
A eternidade do inferno é ensinada claramente pela Igreja. Não é um estado temporário, mas uma separação definitiva. Assim como há eternidade na glória para os que amam a Deus, há também eternidade na dor para os que o rejeitam. Essa verdade não deve nos endurecer, mas nos impulsionar a amar mais e a evangelizar com urgência.
📖 5. Falar do inferno é falar de escolhas
Sim, o inferno existe. Mas o céu também.
A alma humana está em constante peregrinação: cada ato, cada pensamento, cada omissão constrói um caminho. Deus nos convida ao amor, à salvação e à vida eterna. O inferno não é imposição divina — é ausência de Deus escolhida por quem não quis recebê-Lo.
Anunciar essa verdade é anunciar, antes de tudo, a urgência da conversão, a beleza do céu e a profundidade da misericórdia.