A Polônia é um exemplo de nação onde todas as dioceses possuem padres exorcistas nomeados pelos seus bispos. Em sua pátria, São João Paulo II deixou um legado de comprometimento dos pastores para com o povo de Deus.
A Entrevista foi concedida ao Dr. Mariusz Błochowiak, físico, que trabalhou no Instituto Max Planck, na Alemanha, e no instituto de pesquisa SINTEF, na Noruega. Ele está interessado na metodologia e filosofia da ciência e na relação entre fé e ciência. É editor da “Revista Exorcista” – Polônia – e presidente do conselho da editora Monumen.
Entrevista
Dr. Mariusz Błochowiak conversa com o bispo e prof. Henrykiem Wejmanem, bispo auxiliar da Arquidiocese de Szczecin-Kamieńska e delegado da Conferência Episcopal Polonesa para os Exorcistas da Polônia.
Dr. Mariusz Błochowiak: O bispo está familiarizado com a temática dos exorcismos?
Dom Henrykiem Wejmanem: O assunto dos exorcismos não está longe de mim, mas até agora praticamente não lidei com ele . De maneira teórica eu tenho falado sobre esse assunto quando está relacionado à teologia e a espiritualidade.
Dr. Mariusz Błochowiak: Quais são as tarefas do bispo como delegado para os exorcistas da Polônia?
Dom Henrykiem Wejmanem: A principal tarefa é acompanhar os padres exorcistas em suas reuniões nacionais. Além disso, trata-se de coordenar certas atividades em escala nacional, além de ser uma ligação entre os sacerdotes exorcistas e a Conferência Episcopal da Polônia. No fórum do Episcopado da Polônia, apresento relatórios sobre as atividades dos sacerdotes exorcistas no país, e apresento suas deduções e casos.
Dr. Mariusz Błochowiak: Quais são os desafios associados ao ministério dos exorcistas na Polônia?
Dom Henrykiem Wejmanem: Sem dúvida, este é um serviço difícil, relacionado com a libertação da influência de um espírito maligno. O desafio é que a escravidão aparece. Há uma necessidade para tal ministério.
Fragmento de artigo escrito para a Revista Exorcista n° 70.
