Eu confessei, mas será que fui perdoado?

Por Rodrigo Cardoso, Editor Responsável pelo Portal de Cura e Libertação

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Há alguns dias, recebemos um dúvida no Whatsapp do Portal que nos fez refletir sobre a importância da catequese e da fé nos dias de hoje: “Padre, eu me confessei, mas será que fui perdoado?”

Comecei explicando que não sou padre, sou um leigo que administra o Portal. As pessoas acreditam que por conta do Portal ter Sacerdotes Exorcistas que o acompanham, quando elas enviam mensagens, um deles vai prontamente responder a sua dúvida e não é assim. Durante a nossa breve conversa, a pessoa estava tão desesperada pela culpa que acabou contando qual foi o seu pecado grave cometido. Expliquei que se ela arrependeu-se de coração sincero, Deus ali estava para perdoar o seu pecado. A Igreja nos ensina que ao se arrepender, Deus perdoa o pecado quando o arrependimento desemboca numa confissão sacramental. Quem se arrepender e não se confessar o quanto antes com sinceridade e totalmente acaba por perder a graça da contrição. Pecado simplesmente arrependido não é sinônimo de pecado perdoado.
Conversamos mais um pouco, expliquei-lhe que não podemos duvidar nunca do perdão de Deus, Ele é rico em misericórdia e a dúvida dela acabava, também, tornando-se um pecado. Prosseguimos o diálogo, até que percebi o que aquela pessoa queria: uma solução mágica!

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Ela associou em sua fragilidade que procurando um Exorcista, ele faria algo para retirar a culpa que o Sacerdote que lhe deu a absolvição não fez. Depois, ela acreditou em seu interior que havia alguma “receita mágica” para remover a culpa pelo erro e ao mesmo tempo fazê-la uma pessoa mais forte, talvez até dotada de força sobre humana. Não é assim. Orientei que nossa luta é diária, precisamos rezar e, como nossa Mãe Igreja nos ensina, “evitar as ocasiões de pecado”. Como ela tinha revelado seu pecado, expliquei-lhe que por ter recebido a absolvição sacramental, deveria seguir em frente, lutando interiormente para não cometer mais este pecado. Ela explicou-me que tinha deixado muitas práticas que a levavam a esse pecado, mas ainda tinha muita vontade de cometê-lo. Orientei que a vida cristã é uma luta diária, que talvez se ela acrescentasse em sua vida o terço diário, comungasse mais vezes e confessasse com mais frequência estaria mais forte nessa luta. Percebi uma certa irritação na resposta: “mas eu preciso saber como fazer para limpar meus pensamentos impuros? Isso me ajudaria bastante!”

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Expliquei-lhe que a vida cristã é um caminho de renúncia: rezar mais todos os dias e frequentar mais vezes os sacramentos, nos deixam mais fortes para combater as lutas diárias e as nossas fraquezas. Certa vez um padre me disse que devemos cuidar daquilo que assistimos, vemos e ouvimos. As imagens e sons profanos tem um poder devastador sobre a nossa mente ao passo que quando estamos fazendo outras coisas, as lembranças vem a mente, o desejo de pecar sobressai e acabamos caindo na tentação. Mas com Jesus, somos sempre mais fortes!

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