França: terra de santos, entregue aos demônios

Todas as vezes que alguém defende o aborto, recordamos do testemunho impactante de Zachary King, ex-satanista que chegou às fileiras mais altas da hierarquia da Igreja Mundial de Satanás, nos explicando como foi que descobriu, com os integrantes da seita, o que era um aborto:

“[…] Logo depois que eu fiz 14 anos, os membros da seita me disseram que eu ia participar de um aborto dali a 9 meses. Tivemos uma orgia em que participaram todos os garotos da seita de 12 a 15 anos e uma garota de 18, que também era da seita. Ela tinha que ficar grávida para depois fazer o aborto. Quando eles disseram isso, eu falei “maneiro”, em voz alta, mas não tinha ideia do que era um aborto. Na minha família eu acho que tinha ouvido os meus pais sussurrarem essa palavra uma vez só, por isso eu achava que era uma palavra suja. Quando perguntei aos membros da seita o que era o aborto, falei que não sabia o que tinha que fazer. Eles me explicaram que ia ter um bebê dentro do útero e que a gente ia matá-lo. Ia ter um médico e uma enfermeira lá para ajudar, porque era um procedimento médico. Eu perguntei: “Isso é legal?”. E a resposta foi: “É, quando ele ainda está no útero. Enquanto o bebê estiver dentro da mulher você pode matá-lo. Foi assim que eles explicaram para nós. Também explicaram que “você está matando um bebê”. Eles não disseram que é matar “um feto” ou matar “umas células em um corpo”. Nada disso. É um bebê.”. Testemunho de Zachary Kin, ex-satanista, ao Instituto Lepanto.

Choca-nos ainda mais, quando Zachary nos conta como é feito o assassinato, por um satanista, de uma criança indefesa:

“[…] O primeiro que eu fiz foi mais ou menos 3 meses antes de completar 15 anos. Foi numa chácara que me surpreendeu porque era muito mais limpa do que muitas clínicas onde eu fiz outros abortos. Tinha um médico e uma enfermeira abortista. A grávida já estava no fim da gestação e estava cercada por 13 dos principais membros da nossa seita, que eram todos “altos sacerdotes” e “altas sacerdotisas”. Eu estava dentro do círculo com a mulher e o médico. Todos os adultos da minha seita estavam lá. Várias mulheres ficaram ajoelhadas no chão, balançando para trás e para frente e cantando o tempo todo a frase “Nosso corpo e nós mesmas”. Do lado estavam vários membros masculinos da seita, todos cantando e “rezando”. O ritual começou às 23h45 e o feitiço começou à meia-noite, que é a hora da bruxaria, e a morte da criança aconteceu às 3h00 da manhã, que é chamada de “hora do diabo”.
O meu papel naquilo tudo foi inserir o bisturi. Eu não tinha necessariamente que matar… O importante era ficar com sangue nas minhas mãos, da mulher ou do bebê, e depois o médico terminava o procedimento. Naquele, em particular, que provavelmente foi um dos abortos mais hediondos de que eu já participei, o médico arrancou o bebê e o jogou no chão, lá onde as outras mulheres ficavam balançando o corpo para frente e para trás. Elas pareciam que estavam possuídas, e, quando o médico jogou o bebê no chão para elas, elas o comeram, como canibais.” Testemunho de Zachary Kin, ex-satanista, ao Instituto Lepanto.

Ao ler o testemunho de um ex-satanista, faltam-nos palavras para tentar explicar algo que a leitura atenta já faz, com destreza. A única coisa que podemos fazer aqui é concluir: o aborto é um sacramento satânico.

A entrega da França aos demônios

Em 28 de fevereiro de 2024, o Senado francês concluiu o polêmico processo legislativo que aprovou a inclusão da interrupção voluntária da gravidez na Constituição do país. Agora, abortar na França é um direito constitucional. É interessante como os covardes que aprovam tal atrocidade com uma criança não tem sequer a coragem de chamar as coisas pelo nome. O projeto legislativo não chama o aborto por esse nome, mas o classifica como “interrupção voluntária da gravidez”. Também classifica o direito da mulher em abortar como “liberdade garantida”.

Francesco Belletti, para o site Família Cristã, em italiano, faz uma análise sóbria a respeito do maior interessado no direito de nascer, na França:

“[…] a liberdade de autodeterminação da mulher é reafirmada de forma absoluta, sem questionar os direitos residuais – ou potenciais – do nascituro. […] a escolha francesa é inspirada e é o resultado de um modelo antropológico individualista, onde a liberdade e a felicidade de uma pessoa reside na ausência de constrangimentos, de vínculos […]”

Ou seja, importa o que eu quero para o meu corpo, como eu quero viver a minha vida, sem interferências ou critérios morais definidos. A vida necessita conter uma relação mãe e filho, um vínculo desde o início da gravidez, a fim de criar um modelo relacional-personalista. Contudo, não é isso que o Senado francês definiu e nem é no que a maioria da população francesa acredita.

A linguagem cuidadosa do texto legislativo francês destaca a garantia da liberdade da mulher para recorrer à interrupção voluntária da gravidez, sem mencionar explicitamente o termo “aborto”. No entanto, a substância da legislação reafirma a autonomia da mulher sem questionar os direitos do feto.

Essa mudança legislativa ocorre após meses de debates e ajustes nas políticas relacionadas ao aborto na França. Períodos de gravidez em que o aborto é permitido foram prolongados, e a prática do aborto cirúrgico foi ampliada para além dos médicos ginecologistas, abrindo-se a um grande perigo.

A decisão do Senado francês ocorre em meio a um contexto global de debates sobre o aborto, exemplificado pela recente decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que devolveu a regulação do aborto aos estados individuais. Esses eventos destacam a complexidade e a controvérsia inerentes ao tema.

A França, tão agraciada por Santos e visitas da Santíssima Virgem, sucumbe agora aos demônios. São Remígio, o Rei Clóvis, As aparições de La Salette e Lourdes não ensinaram nada para os franceses. O direito de abortar é, também, o direito de entregar a alma ao demônio por livre e espontânea vontade, numa das portas mais escancaradas para a atividade diabólica já existente: o aborto.

Os mais céticos podem dizer que é exagero. Mas nossa missão enquanto Portal é anunciar a verdade, respeitando o direito de escolha de cada ser humano, deixando claro qual é a verdade. O pecado nunca será agraciado por Deus, ainda que o homem afirme que a injustiça passou a ser justiça.

O que disse Nossa Senhora em La Salette

No auge da Revolução Francesa, em 1846, nos Alpes Franceses, um pequeno vilarejo chamado La Salette, Nossa Senhora aparece para dois pastorinhos, Melanie e Maximin, de 15 e 11 anos. Era a manhã de 19 de setembro, quando as crianças avistaram uma luz brilhante como o sol, no alto dos Alpes de La Salette. Ao se aproximarem, encontraram uma “bela senhora”, vestida de camponesa, chorando, sentada sobre uma pedra, com os cotovelos apoiados sobre os joelhos e o rosto escondido entre as mãos, demonstrando profunda tristeza.

Chocadas, as crianças foram acalmadas pela Mãe de Deus:

“Vinde, meus filhos, não temais, aqui estou para vos comunicar uma grande notícia. Se meu povo não quiser aceitar, vejo-me forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não posso mais segurar. Há tanto tempo que sofro por vós…”

A partir de então, a nossa Mãe Santíssima começa a contar para as crianças porque chora:

“Depois, há tanto tempo que eu sofro por vós! Se quero que meu Filho não vos abandone, estou encarregada de rezar sem cessar. E, no que vos toca, não fazeis caso disso. Faríeis bem em rezar, quanto quiser, jamais poderíeis recompensar o trabalho que tomei por vós.”

E a nossa Mãe alerta sobre os perigos de não honrar nosso Senhor como Ele nos pede:

“Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não o querem dar. É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho.”

E ainda nos alertou sobre os perigos de usar o Santíssimo nome de Jesus em vão:

“Os que conduzem as charretes não sabem falar sem pôr no meio o nome do meu Filho. São as duas coisas que tornam tão pesado o braço de meu Filho.

Os perigos espirituais do aborto

Angel, hoje com 54 anos de idade, é o mexicano pelo qual o Papa Francisco realizou uma “oração de libertação” após a conclusão da missa de Pentecostes, na Praça de São Pedro, em 19 de Maio de 2013. Ele concedeu uma entrevista ao Jornal Espanhol El Mundo, onde detalhou o seu sofrimento de possesso. A possessão começou enquanto ele viajava de ônibus, na cidade do México:

“Percebi que se aproximou de mim e parou na minha frente. E, de repente, eu me senti como se alguém tivesse me esfaqueado no peito e depois, pouco a pouco, a sensação de que eles (demônios) estavam me abrindo às costelas”, contou.
Em 2004, Angel assistiu a uma palestra de um padre ucraniano na cidade mexicana de Morelia, e compreendeu do que padecia:

“Eu disse a ele o que estava acontecendo comigo, como me sentia mal. Ele me colocou no peito uma relíquia do Padre Pio e então eu vi uma luz especial que me rodeava, senti uma grande paz. Mas, ao mesmo tempo, notei algo que estava começando a me arranhar dentro de mim. Isso é algo que me derrubou e começou a se manifestar. Vi que eu não podia fazer nada, que a presença era mais forte do que eu, me dominava “, explicou.

Após muitos anos de sofrimento, Angel foi movido por Deus a ir a Roma para encontrar-se com o Papa Francisco. Depois de muitas provações, conseguiu vê-lo na praça de São Pedro, junto do Pe. Juan Rivas, Legionário de Cristo que o acompanha. O Papa, ao saber do caso, deu-lhe uma bênção que correu o mundo por mostrar o momento em que Angel entra em transe ao ser abençoado pelo Papa.

No dia seguinte, Angel foi visitar o saudoso exorcista de Roma, Pe. Gabriele Amorth, que após um longo exorcismo, afirmou:

[…] “é realmente uma alma de Deus, que o Senhor usa para censurar o México em relação à legalização do aborto”.

O aborto foi legalizado no México em 2023, após uma longa batalha judicial.

Fontes: Instituto Lepanto e Famiglia Cristiana, Bíblia Católica

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