Halloween: Você quer comemorar o aniversário de Lúcifer?

Temos conscientizado as pessoas com uma série de artigos a respeito do Halloween, culto pagão de adoração ao demônio que se alastrou pelo mundo e, nessa época, é festejado nas escolas das crianças, nas empresas, nas ruas e, inclusive, em festas de jovens.

Conforme nos ensina o sacerdote exorcista Padre Aldo Buonaiuto, o Halloween não é uma festa inofensiva:

“Para os satanistas, para os adoradores do Mal, o Halloween é a festa mais importante, o início do ano, o aniversário de Lúcifer, e a ocasião para aliciar adeptos. Na noite do dia 31 de outubro, enquanto jovens ingênuos pensam estar a divertir-se de forma inocente e alegre num jogo social, os ocultistas realizam ritos sacrílegos e desumanos, profanam cemitérios, matam recém-nascidos, sacrificam seres humanos e animais, fazem missas negras, escondem drogas e veneno nos doces e nas frutas que oferecem às crianças. O Halloween, portanto, é a travessura do diabo: por trás do aspecto carnavalesco, está o universo obscuro do horror e do mal, o gosto pelo horrendo e pelas trevas, a vitória da morte sobre a vida, da escuridão sobre a luz, do mal sobre o bem”.
(Halloween, a travessura do Diabo, p. 13, Padre Aldo Buonaiuto).

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Não são poucas as pessoas, inclusive católicos, que relativizam a comemoração da festa de Halloween. Temos visto verdadeiros debates nas redes sociais, como cristãos defendendo as comemorações de Halloween, diminuindo os perigos de “celebrar Satanás” um dia por ano e dizendo que “há muito exagero envolvido” quando a Igreja e os sacerdotes explicam que não devemos festejar o demônio.

A Igreja é muito clara quanto a prática da fé e a figura do demônio:

“Satanás ou Diabo e os outros demónios são anjos decaídos por terem livremente recusado servir a Deus e ao seu desígnio. A sua opção contra Deus é definitiva. E eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus”.
Catecismo da Igreja Católica, nº 414.

Aprendemos da Igreja que uma das metas do demônio é fazer o homem associar-se a ele, comprometer-se com a sua revolta contra Deus. Quando nós, por livre espontânea vontade, relativizamos o mal que o Halloween significa, quando nós dizemos que não há problema em enviar os nossos filhos maquiados e fantasiados de bruxos, demônios, assassinos mortos-vivos para a escola, estamos nos associando ao demônio em sua revolta contra Deus.

 

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Retomamos que o Halloween é uma festa celta, com profunda raiz ocultista, um culto pagão de adoração ao demônio. Mas o que precisa ficar claro: é assim que os próprios satanistas definem essa “festa”:

“Anton La Vey, autor da bíblia satânica, sublinha que a igreja satânica assume como sua esta festa, que encerra um ciclo de rituais, iniciados nas semanas anteriores. Entre estes, citemos, por exemplo, o batismo com o sangue de seres humanos sacrificados, ou então a decapitação de um bode de grandes chifres e a exposição do ‘troféu’, símbolo da perfeição de Satanás, ou ainda o sacrifício de um bebê recém-nascido, habitualmente filho de uma mulher do grupo (se não nascesse a  tempo, seria extraído mediante cesariana e, se no grupo não houvesse mulheres grávidas, raptar-se-ia ou comprar-se-ia um bebê no mercado negro). A própria polícia da testemunho de um aumento do desaparecimento de crianças precisamente nesse período. Após o sacrifício, os adeptos comem pedaços do coração da criança e bebem o seu sangue”.
(Halloween, a travessura do Diabo, p. 99, Padre Aldo Buonaiuto).

A gravidade do que estamos revelando é tanta que, talvez, para que fique mais claro, devamos fazer uma espécie de analogia com o nosso culto cristão católico: pouco antes do Natal, é comum as paróquias celebrarem uma novena para que possamos receber o menino Jesus, no dia 25 de dezembro. É a nossa preparação para o Natal. Os satanistas fazem a mesma coisa em relação ao Halloween: só que preparando-se para “comemorar” o aniversário de Lúcifer, o nascimento do mal no mundo.

 

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Um pronunciamento da Igreja

A Conferência Episcopal Francesa, em 31 de outubro de 2017, pronunciou-se incentivando a comemoração do dia de Todos os Santos e a sua celebração:

“[…] a solenidade de Todos os Santos é uma festa mais ‘interior’. A Igreja liberta do medo da morte ao insistir, no primeiro dia de novembro, na esperança da ressurreição e na alegria daqueles que colocaram as Bem-aventuranças no centro da sua vida. O centro de Todos os Santos é Cristo, vencedor da morte (cf. Jo 1, 9; Mt 5, 14; Sl 139, 12). Enquanto que o ‘Halloween’ é uma festa do medo, com as crianças (e adultos) a divertirem-se a causar medo aos outros e a elas próprias, a evocação católica é uma festa de comunhão, comunhão com os santos, a 1 de novembro, e com os ‘fiéis defuntos’, no dia seguinte. Comunhão de todos por e com um Deus de amor. Estar em comunhão de pensamento, pela oração, é estar em ligação, em relação, em simpatia com os outros. Ao contrário, cultivar o medo é afastar-se dos outros, isolar-se deles, recolher-se nos seus próprios medos. O ‘Halloween’ é uma festa do negativo: o medo, o susto, a morte anônima, a angústia. A solenidade de Todos os Santos é uma festa do positivo: a proximidade com os mortos da família, a memória dos outros”.

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A firme posição

É necessário respeitar as escolhas das pessoas, mas também marcar as nossas. Como católicos, não devemos celebrar o Halloween, nem permitir que nossos filhos sejam expostos às celebrações de culto ao demônio, para comemorar suas maldades para com a humanidade. Nas empresas, se se comemora esse dia, devemos abster-nos de participar, respeitando as escolhas, mas exigindo que se respeitem também as nossas. Somos cristãos e devemos dar o nosso testemunho como tal.

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