Satanismo: a atuação das seitas satânicas modernas

O mundo contemporâneo tem sido marcado pela atuação das mais variadas religiões, principalmente das seitas ocultistas. Em razão disso, é necessário compreender que vivemos em um tempo onde muitos argumentos falaciosos, adocicados, onde não raras as vezes o sofrimento é colocado de lado, em prol da prosperidade, liberdade e prazer sem limites, são em muitas ocasiões utilizados para propagar certas ideias, de cunho satanista, que nos fazem, mesmo sem saber, aderir a uma doutrina satânica. Os nossos jovens são os alvos principais.

O Satanismo é a religião oficial dos adoradores de Satanás. Como uma seita, presta-se a cultuar uma criatura (um anjo bom que se tornou mau) no lugar do Criador, que é Deus nosso Senhor. Muitas dessas seitas, tendem a explicar o seu surgimento sem o trecho da revolta contra Deus, como se o demônio tivesse surgido em si mesmo, ou como se fosse um deus em oposição ao Criador, de mesmo poder e sem limites para agir. A realidade é outra, muito diferente da que se quer fazer acreditar.

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Com a implementação de leis que falam em liberdade religiosa, cada vez mais vemos o ocultismo ganhando espaços  e propagando suas doutrinas. Seitas satânicas americanas têm procurado cada vez mais a justiça a fim de garantir o seu direito de promover missas negras (ofensa deliberada para com o santo sacrifício celebrado no altar da santa missa) e propagar como doutrinas, crimes hediondos, que por mais que não tenham essa definição em lei, é assim que os devemos tratar, como é o caso do aborto e do assassinato ritual em cultos de sacrifício de adoração ao demônio.

Em muitas dessas seitas, se pratica o sequestro e o assassinato de crianças indefesas, com fins de culto para adorar as entidades malignas. É preciso que tenhamos serenidade, para não começar a compreender o errado como se fosse o certo e vice-versa. Assassinar pessoas nunca poderá ser considerado como parte de um culto e nem ser invocada a  liberdade religiosa, alegando que o estado é laico. O mesmo podemos dizer do sequestro e do assassinato de crianças.

Nos últimos anos, temos visto ascender dos cantos mais longínquos do mundo seitas que adoram o diabo. A ideia é passar a exigir o direito de religião, onde os estados, por serem de maioria laica, não podem desrespeitar o credo professado de nenhuma pessoa. Multiplicam-se, pela Europa, América e Ásia os mais variados cultos, cheios de elementos paganizados, que não raras as vezes procuram ridicularizar o sofrimento de nosso Senhor Jesus Cristo na cruz.

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Um forte componente de influência deve ser adicionado quanto à divulgação das seitas satânicas: o Rock e o Heavy Metal. Na década de 80, mais precisamente no ano de 1982, uma banda de Heavy Metal chamada Venom, lançou o seu segundo álbum, que levava o nome de “Black Metal”. Acontecia já há alguns anos um flerte real do Rock com o satanismo com músicas como: Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones e Hellhound on my Trail, de Robert Johnson. É preciso lembrar, também, de bandas como o Black Sabbath e o Judas Priest. Mesmo com essa abertura das bandas e músicas citadas, quem levou a situação para um patamar fora do controle foi mesmo a banda Venom.

O jornalista Chris Kee, das revistas ligadas à música Powerplay e Zero Tolerance, em uma entrevista sobre a banda Venom, disse:

“É difícil explicar para os jovens quão chocante Venom era nos anos 80. Satã aparecia nas capas dos álbuns e era invocado praticamente em todas as músicas. Isso era um explícito pedido de aliança com o demônio. Eu lembro de ver o crucifixo em chamas no álbum de 1984, At War With Satan, e me perguntando se isso estava indo longe demais”.

A partir do álbum da banda Venom, começaram a surgir outras bandas, que mantinham em comum o culto de adoração à Satanás através da música, um estilo macabro e ligado ao obscurantismo, ao prazer e a violência sem limites.

Começaram a surgir pelo lado escandinavo bandas que assumiram o cenário mundial quando se falava no assunto e, ao lado da influenciadora Venom, começavam a marcar território com o sensacionalismo irracional da adoração ao maligno: a sueca Bathory, a dinamarquesa Mercyful Fate e na Noruega, uma pequena banda chamada Mauhem, que assumiu  o controle do Black Metal pesado norueguês.

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O fanatismo diabólico do vocalista da Mauhem, Per Yngve Ohlin, que adotou como nome artístico “Morto” e se apresentava com uma maquiagem tenebrosa, além de acabar sempre os shows se automutilando, acabou em tragédia: ele foi encontrado morto em abril de 1991.

Surgia uma juventude sem limites, que começava a falar de violência e praticá-la. Queimar igrejas norueguesas passou a ser um passa tempo para ela. Foi assim com Kristian ‘Varg’ Vikernes, que em 06 de junho de 1992 incendiou uma igreja histórica norueguesa, tirou fotos e lançou um disco em seguida, colocando a foto da igreja em chamas na capa. Para quem comprava o disco, ganhava um isqueiro de presente para também incendiar a igreja ao abrir o disco.

Vikernes se tornaria ainda mais conhecido após uma série de assassinatos brutais promovidos por adeptos do metal  pesado (Venom e cia), em uma entrevista para o jornal norueguês Bergens Tidende, onde gabou-se de saber quem era o assassino. A entrevista estampou a primeira capa e chamou-se “Nós ateamos os fogos”. 

Aqui no Brasil, temos visto aumentar a procura e o acesso pelos cultos de adoração ao maligno. Em 2017, a polícia civil de Novo Hamburgo começou a investigar um crime brutal, cometido contra duas crianças que foram esfaqueadas durante um ritual satânico de adoração ao demônio.

Uma testemunha, que presenciou o ritual, procurou a polícia e explicou em detalhes como aconteceram os assassinatos.

O delegado Fermino, ao explicar que já havia identificado o autor do crime, conta que o ritual foi feito em aramaico:

“Temos a capa que ele (suposto líder da seita) usava no ritual. Temos uma testemunha que conta como foi. Ela disse que o bruxo falava uma língua estranha. Acreditamos que era aramaico”.

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É preciso que tenhamos clareza de que esses crimes bárbaros acontecem e não estão tão longe de nós quanto acreditamos. O mais chocante é que eles acontecem em nome de religiões e seitas, que ao invés de propagar o amor e a paz, são causa de caos e desespero. Em tempos sombrios como os que vivemos, é muito importante fazermos sempre orações de reparações e sacrifícios, para assim buscar consolar o sofrimento que é infringido a Jesus, nosso Senhor, com tais crimes.

Que a Virgem Santíssima nos proteja de todo mal!

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