“…à confiança no abismo da Minha misericórdia.”

“[…]Neste momento, quando peguei a caneta na mão, rezei brevemente ao Espírito Santo e disse: “Jesus, abençoai esta caneta, para que tudo que me mandais escrever seja para a glória de Deus”. Então, ouvi a voz: Sim, abençoo, porque nessa escrita está o selo da obediência à superiora e ao confessor e, por isso mesmo, já Me dás glória, e muitas almas tirarão proveito para si. Minha filha, quero que dediques todos os momentos livres a escrever sobre a Minha bondade e misericórdia; é teu dever e tua missão em toda a tua vida dar a conhecer às almas a grande misericórdia que tenho para com elas, e animá-las à confiança no abismo da Minha misericórdia.”
Diário da Santa Faustina, nº 1567

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São muitas as intempéries a que estamos sujeitos nesta terra. Mas sempre chama muito a nossa atenção a maneira misericordiosa e amorosa como Nosso Senhor Jesus sempre nos acompanha. Ele sempre está conosco, mesmo que não o sintamos. 

À Santa Faustina, Disse que desejava que ela escrevesse sobre a Sua bondade e misericórdia em “…todos os momentos livres” e que não abandonasse esta missão.

Deus é rico em misericórdia e “movido pela imensa caridade com que nos amou, restituiu-nos à vida juntamente com Cristo, quando estávamos mortos pelos nossos pecados”. [1] 

O pecado nos afasta de Deus, nos deixa frios, acostumados com a indiferença, o egoísmo. Somos levados a acreditar que as nossas necessidades são maiores que as dos outros, que sofremos mais. Mas através do Espírito Santo que perscruta os nossos corações, somos capazes de frear o nosso ímpeto em ser o centro das atenções e a afirmar como Santa Terezinha do Menino Jesus: “Ocupemos o último lugar. Ninguém brigará convosco por causa dele”.

O Senhor Jesus em Nazaré nos disse a que veio ao expor as palavras do profeta Isaías:

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu e me enviou a anunciar a Boa-Nova aos pobres, a proclamar a libertação aos cativos e o dom da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos e a promulgar um ano de acolhimento por parte do Senhor”. Cf. Lc 4, 18s

A respeito da fala do Senhor, São João Paulo II escreve:

“É muito significativo que estes homens sejam sobretudo os pobres, carecidos dos meios de subsistência, os que estão privados da liberdade, os cegos que não vêem a beleza da criação, os que vivem com a amargura no coração, ou então os que sofrem por causa da injustiça social e, por fim, os pecadores. Em relação a estes últimos, de modo especial, o Messias torna-se sinal particularmente legível de Deus que é amor, torna-se sinal do Pai. Do mesmo modo que os homens de então, também os homens do nosso tempo podem ver o Pai, neste sinal visível”. [2]

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Jesus procurou os mais necessitados, sempre esteve com eles. Não abandonou os pecadores, mesmo quando era julgado pelos fariseus por suas “atitudes impróprias”. O Senhor sabe o que há no coração do homem e não se cansa de nos mostrar caminhos que levem a Ele. Basta olharmos com confiança, mergulharmos no abismo da Sua Misericórdia e confiarmos a nossa vida a Ele.

Hoje, vivemos em um mundo que precisa constantemente de sinais para acreditar em Deus. Os radicais podem dizer que todos os sinais já foram dados, mas ainda assim, Deus insiste em mostrá-los a nós para que não o percamos de vista! Assim foi com a recente liquefação do sangue de São Januário, mais uma obra recente da Sua misericórdia. Assim expressou-se – emocionado com o milagre – o Cardeal Crescenzio Sepe:

““Louvado seja Jesus Cristo! Queridos amigos, queridos fiéis todos. Mais uma vez, com alegria, com emoção, informo que o sangue do nosso padroeiro, Januário, se liquefez. Totalmente liquefeito, sem grumos, como aconteceu nos últimos anos, sinal de amor, de bondade, da misericórdia de Deus e da proximidade, da amizade, da fraternidade de nosso São Januário. Seja dada glória a Deus e veneração ao nosso santo. Amém”.

Aos inúmeros pedidos de ajuda que recebemos com frequência no Portal, muitos deles duvidando da capacidade da Igreja em ajudar, alguns reclamando não encontrar Exorcistas e perdendo já a pouca fé que lhes resta, sempre recordamos sobre a misericórdia do Pai. Ele não abandona seus filhos e de uma maneira ou de outra saberá guiar os nossos passos.

Jesus eu confio em Vós!

[1] Carta Encíclia Dives in Misericordia, 1.

[2] Carta Encíclia Dives in Misericordia, 3.

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