O perigo das “telas” para as crianças e adolescentes

Atualmente em nossa sociedade, onde a tecnologia encurtou distâncias e “derrubou” certas barreiras, muitos pais acabam deixando seus filhos sob os cuidados da televisão ou de celulares, com desenhos animados e/ou vídeos no Youtube. Eles utilizam essas técnicas pois as telas “acalmam” as crianças e as deixam comportadas, sem chorar ou atrapalhar nas suas atividades cotidianas. Vale ressaltar que esse uso das telas vem sendo feito desde crianças pequenas até adolescentes. Esse uso demasiado é muito prejudicial para elas, tanto do ponto de vista do seu desenvolvimento físico e intelectual como do ponto de vista espiritual. 

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A criança em seus primeiros anos de vida se desenvolve biologicamente e intelectualmente, e tal desenvolvimento só acontece com o fornecimento de estímulos feito pelos adultos. Além disso, a interação adulto-criança é de extrema importância nesses anos de vida, tendo em vista que a criança vai se humanizar e aprender as práticas sociais nessa interação. Justamente por isso, é papel do adulto que a cerca proporcionar momentos de interação com ela, sendo o seu exemplo. A criança aprende pela imitação e por isso, não adianta você, pai ou mãe, falar que ela não pode mexer no celular o tempo todo se você mexer. “O adulto deve interagir com o bebê para que ele se desenvolva, para que seu mundo seja povoado por palavras, ações e imagens” (ARCE,2013, p. 21). Ou seja, a criança não vai se desenvolver se o adulto não interagir com ela e estimulá-la, já que é a partir dessa interação e desse estímulo que a criança vai conhecendo o mundo em que vive e vai se humanizando.

Estudos no campo da neurociência evidenciam que o uso de telas em excesso pelas crianças pode gerar prejuízos em seu desenvolvimento cerebral, além de ocasionar dificuldades de comunicação e socialização e problemas de sono. Os pediatras recomendam que crianças menores de 18 meses não devem ter contato algum com as telas, já as de 2 a 5 anos podem ter ao máximo uma hora de exposição. Uma nova pesquisa afirmou que esse uso de telas em excesso pode levar a um Transtorno de Dependência de Tela, o qual está intimamente ligado ao vício de telas presente no indivíduo. Tal vício pode ser visto em crianças que acordam e já pegam o celular e comem assistindo vídeos/desenhos, sem conseguir se concentrar naquilo que estão fazendo de fato. Alguns dos sintomas desse transtorno podem ser: insônia, dor nas costas, problemas de visão, perda ou ganho de peso, dores de cabeça e má nutrição. Além disso, a criança sofre com problemas emocionais, tais como ansiedade, desonestidade, sentimentos de culpa e de solidão.

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Sabemos que a nossa vida é uma batalha espiritual contínua, e para isso devemos estar sempre atentos e em oração para não cairmos nas ciladas e armadilhas do demônio. Como uma criança que desde pequena apresenta vício no uso de telas, sem conseguir se desvincular delas, vai conseguir criar e ter uma rotina de oração? Como ela vai se defender do inimigo? Como irá se santificar se a maioria do seu tempo é gasto com uso de telas? Como dito anteriormente, a criança aprende pelo exemplo, ela reproduz aquilo que é feito pelo adulto. Desse modo, se você deseja que seu filho vá a Igreja, tenha uma vida de oração e busque por sua santificação, você deve ser o exemplo dela, indo a Igreja, rezando, santificando-se. Assim, não se deve deixar as crianças sob o “cuidado” das telas, são vocês, pais e mães que devem educá-las para Cristo. 

É lógico que utilizar celulares e assistir desenhos animados não é pecado, mas deve-se ter consciência daquilo que seu filho anda assistindo. Muitos desenhos animados, séries, vídeos, filmes são prejudiciais para a educação das crianças nos moldes da fé cristã, já que vão contra os ensinamentos de Deus. Um exemplo disso, são filmes que falam sobre reencarnação, que evocam espíritos “inofensivos”, que mostram pornografias e masturbação como sendo práticas “normais”, que falam sobre o uso de horóscopos, cartomantes, visita a benzedeiras, entre outros. Dessa forma, assim como ir em locais espíritas, satânicos, de candomblé, benzedeiras, mães de santo nos contamina espiritualmente, vídeos, desenhos, filmes que falam sobre tais temáticas também contribuem para a nossa contaminação espiritual. Contaminação essa que pode levar ao adoecimento espiritual, ao pecado, e em muitos casos, a possessão demoníaca. 

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Além da contaminação espiritual, a criança/adolescente que assiste a tais conteúdos não vai ver problema nisso, mas ao contrário, vai achar tudo “normal”, correndo-se o risco de reproduzir o que assiste no futuro. Visto isso, tenhamos cuidado com aquilo que deixamos entrar em nossas casas, em nossas vidas e na de nossas amadas crianças. Para que uma prática vista como “inofensiva” e “não prejudicial” não seja adotada em nossas casas, práticas essas que geram crianças com problemas espirituais sérios, cheias de contaminações e problemas de desenvolvimento. Ao invés desses conteúdos, apresentamos a elas práticas que nos levem a uma maior proximidade com Jesus. Levemos as crianças as missas, rezemos terços junto com elas e em família, ensinemos a elas a buscar a santidade, aprendendo assim a amar e dar a sua vida por Cristo. 

 

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