O Templo Satânico ataca novamente…

O mundo está cada vez mais dividido e Satanás tem a sua parcela de colaboração.

A investida que os líderes do Templo Satânico fizeram na semana do Natal, resultou no escândalo de profanação a céu aberto em pleno Capitólio do estado americano de Illinois. Uma imagem, com a representação do bebê Baphomet (demônio com cabeça de cabra, patas e corpo de cavalo), foi exposta para profanar o nascimento de nosso Senhor Jesus no Natal.

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Oficialmente, o governo de Illinois alegou que não foi possível impedir a iniciativa — que já acontece há 3 anos, exceto em 2020, por causa das restrições impostas pela COVID-19 —, sob pena de ser acusado de discriminação, haja vista que todos os anos as portas do órgão público são abertas para que as mais diversas religiões celebrem o Natal. Esse ano, bem ao lado da representação tradicional da natividade do Senhor, estava Baphomet, representando o “nascimento de Satanás” para a humanidade.

Os membros do Templo Satânico procuram descaracterizar os feriados cristãos, em busca de trazerem holofotes para Satanás. Para eles, o dia 25 de dezembro, quando celebramos o Natal, é o feriado do “sol invicto”, momento em que deve acontecer a “celebração de ser invicto pela superstição e consistente na busca do compartilhamento de conhecimento”.

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Nos últimos anos, o Templo Satânico organizou “celebrações” para os seus feriados profanatórios em diversos estados, como Michigan, Indiana e Flórida.

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Defensor da fé e pastor zeloso, o bispo de Springfield, Dom Thomas John Paprocki, exortou aos membros do governo que não deveriam permitir que o Templo Satânico organizasse suas exibições profanatórias junto a outros grupos religiosos no Capitólio ou em qualquer outro lugar. Como resposta, recebeu um convite provocatório da Diretora de Operações e Campanha do Templo Satânico, Erin Helian:

“A exibição deste ano celebra a unidade. Mantendo esse espírito, convidamos o Bispo Paprocki para dar as mãos aos membros do Templo Satânico enquanto nos reunimos e nos apresentamos diante de todas as exibições religiosas na rotunda. Tenho certeza de que pessoas de todas as religiões da comunidade de Springfield ficarão muito desapontadas se o Bispo Paprocki recusar esta oportunidade e optar por dividir as pessoas – especialmente durante as férias.”

 E prosseguiu com as provocações:

“É meu desejo Sol Invictus que o bispo Paprocki aceite nosso convite para que possamos compartilhar com ele nossa mensagem de compaixão e empatia, para que possamos nos unir e espalhar o espírito harmonioso do feriado de Baphomet para toda a comunidade de Springfield.”

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O desejo de Helian não será possível de ser concretizado, pois os cristãos não podem simplesmente “dar as mãos” e “se unir” para celebrar, em pleno Natal do Senhor, a unidade com o inimigo de Deus e da humanidade, que induziu o homem a desobedecer a Deus:

 

“A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama ‘o assassino desde o princípio’ (Jo 8, 44), e que chegou ao ponto de tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (272). ‘Foi para destruir as obras do Diabo que apareceu o Filho de Deus’ (1 Jo 3, 8). Dessas obras, a mais grave em consequências foi a mentirosa sedução que induziu o homem a desobedecer a Deus.” (CIC 394)

Há, ainda, uma implicação mais grave:

“É o caráter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. ‘Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte’”. (CIC 393)

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 Deus não falhou com o Diabo. A opção em rebelar-se e desobedecer a Deus é única e exclusivamente dele. E essa opção irrevogável faz com que esse pecado não possa ser perdoado. Sabedor de que seu destino é certo e que não há mais opção de arrependimento e salvação, o Diabo incita o homem, desde os primórdios, a também se rebelar contra Deus:

“Por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus, a qual, por inveja, os faz cair na morte. A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo decaído, chamado Satanás ou Diabo. Segundo o ensinamento da Igreja, ele foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. ‘Diabolus enim et alii daemones a Deo quidem natura creati sunt boni, sed ipsi per se facti sunt mali’ – De fato, o Diabo e os outros demônios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus.” (CIC 391)

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Católicos inundam o Capitólio com Rosários

 Durante a exposição do bebê Satã, os satanistas gritavam “Salve Satanás” e o adoravam. Mas o que nos encheu de esperança foi a firme decisão de um grupo de católicos que, próximo aos satanistas, rezavam o Rosário incessantemente, recitando com toda fé as “Ave Marias”, exibindo cartazes com frases como “Satanás não tem direitos” e ordenando em alto e bom tom: “Vá embora Satanás! Maria esmaga a serpente”.

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“…Eu sou o ódio!”

Certa vez, durante um exorcismo, o exorcista prosseguia com o ritual em latim, até chegar à parte em que se deve ordenar ao demônio que diga o seu nome: ‘Dicas Mihi nomeen tuum’.

O demônio, a todo instante, procurava evitar esse momento, mas diante da autoridade que Jesus confiou à Igreja, não conseguia mais esconder-se. Então, ali, diante do exorcista, dos auxiliares e dos familiares da possessa, respondeu em alto e bom tom:

“Eu sou o ódio!”

Em nossa missão de bem formar o povo de Deus, precisamos ser claros com aquilo que é a luta espiritual contra o maligno. O demônio existe, semeia o ódio, causa desordem e é o nosso inimigo:

“[…]ocasião e efeito de uma intervenção em nós e em nosso mundo de um agente sombrio e inimigo, o Demônio. O mal não é mais apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual. Realidade terrível. Misteriosa e assustadora.”
Alocução Livrai-nos do mal, S. Paulo VI, 15.11.1972.

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Não existe unidade e nem amizade com o demônio. Ele é “o inimigo número um, ele é o tentador por excelência” (S. Paulo VI). Isso não significa que nós devamos semear a violência, espalhar o ódio. Nossas armas são os sacramentos, a oração do Rosário, como nos ensinaram os católicos no Capitólio de Illinois.

A Virgem Santíssima nos cubra com o seu manto!

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