Religiosa assassinada em ritual satânico será Beatificada

Diocese de Como

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O anúncio foi feito no último dia 12 de julho por Dom Oscar Cantoni, Bispo da Diocese de Como, Itália no site oficial da Igreja:

“Fico feliz em comunicar que a beatificação da irmã Maria Laura Mainetti será celebrada em 6 de junho de 2021, em Chiavenna, na presença do Cardeal Becciu, delegado papal.

Para nos prepararmos para este evento, estamos organizando um comitê que cuidará de tudo o que é necessário para uma celebração digna.

Além disso, no entanto, o que é indispensável será um envolvimento espiritual de toda a nossa Igreja, para que ela esteja preparada para compreender os dons que Deus nos concede e aproveitar o ensino e o testemunho frutuoso que a irmã Maria Laura nos deixou.

Juntamente com ela, nos prepararemos para receber, também, a beatificação do padre Giuseppe Ambrosoli, nosso médico e sacerdote, missionário comboniano, nascido em Ronago. Embora aconteça em território africano, no próximo dia 21 de novembro, teremos a oportunidade de apreender com a graça de sua herança espiritual.

Louvamos e nos alegramos no Senhor por sua fidelidade e por esses grandes dons que ele concede à sua e à nossa Igreja.”

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A Irmã Maria Laura Mainetti era Superiora da Comunidade das Filhas da Cruz e foi assassinada em 06 de junho de 2000, com 19 facadas, por três garotas – entre 16 e 17 anos de idade – durante um ritual satânico. Ao serem interrogadas pela polícia, relataram que enquanto a Irmã Mainetti agonizava, encontrou forças para rezar por elas e perdoá-las. A religiosa disse às jovens antes de morrer: “Senhor, perdoai-lhes.”

A ideia das jovens era assassinar o Pároco da Igreja que frequentaram, mas chegaram à conclusão que seria mais fácil matar a religiosa que havia lhes dado catequese. O ritual consistia em que ela levasse 18 facadas (6 de cada uma das jovens), mas como a religiosa levou 19 golpes, o ritual estaria arruinado. As jovens eram de classe média e foram descoberta graças a uma testemunha que viu todas juntas com a religiosa pouco antes do assassinato.

A Irmã foi atraída para o Parque Marmitte dei Giganti, em Chiavenna, com a desculpa de que uma das jovens havia sido estuprada e, grávida, desejara abortar. Durante a conversa, a freira foi atacada e brutalmente assassinada.

O Bispo da Diocese de Como à época, Dom Alessandro Maggiolini abriu a fase diocesana do processo de beatificação. Ao aceitar o pedido, a Congregação para as causas dos santos a declarou mártir, dispensando a necessidade de comprovação de um milagre.

Em 26 de fevereiro de 2019 seus restos mortais foram exumados e depositados na Igreja de São Lourenço, em Chiavenna.

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